Em mais uma ação de combate à violência doméstica, no âmbito da operação Átria, nesta quinta-feira, 9, policiais civis da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher (3ª DEAM) de Araguaína efetuaram a prisão de um indivíduo de 26 anos por descumprimento de medida protetiva de urgência. O homem foi capturado na cidade de Nova Olinda, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate à Violência Contra à Mulher de Araguaína.
Coordenada pela delegada Sarah Lilian, a prisão foi realizada depois que a vítima procurou a Polícia Civil e relatou que seu ex-companheiro continuava a lhe ameaçar, inclusive violando medida protetiva que o impediam de ter qualquer tipo de contato com ela. “As ameaças começam ainda no ano de 2022 depois que o casal se separou e o homem não aceitava o fim do relacionamento”, explica a autoridade policial.
Com o relato da vítima, foi expedido pelo Judiciário o mandado de prisão.
Por diversas vezes o homem enviou mensagens ameaçadoras contra a vítima, chegando a abordá-la em praça pública e rasgar as roupas dela desferindo, inclusive, golpes com capacete na cabeça da mulher. Diante dos fatos, a vítima registrou Boletins de Ocorrência e requereu medidas protetivas de urgência. Porém, o ex-marido continuou com as ameaças, chegando a invadir a residência onde a vítima morava.
Assim, nesta quinta-feira, os policiais civis da 3ª DEAM conseguiram localizar o paradeiro do homem e efetuar a prisão. Ele foi recolhido à Unidade Penal de Araguaína, onde aguardará manifestação da Justiça.
Segundo a delegada Sarah Lilian, a prisão é um instrumento que garantirá a segurança da vítima. “Com a evolução das ameaças, a vítima corria sério risco de acabar morta pelo simples motivo de que o homem não aceitava o fim do relacionamento. Portanto, a intervenção da Polícia Civil foi essencial para que o agressor responda por seus atos e a vítima viva com tranquilidade”.
A delegada Ana Maria Varjal ressaltou que é direito de todas as mulheres viver uma vida sem violência, sem serem submetidas a agressões físicas, psicológicas e ações públicas vexatórias. “A Polícia Civil do Tocantins, em especial as DEAMs de todo o Estado, vêm trabalhando de forma intensa para que todos aqueles que ainda se valem de expedientes de agressões de qualquer natureza contra as mulheres sejam plenamente identificados, presos e sofram as consequências da lei”, disse.
Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
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