A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) promoveu na manhã desta sexta-feira, 1°, um ato em protesto às quedas do Fundo de Participação (FPM). Conforme o tema dado à mobilização, os prefeitos “exigem repasses justos para terem condições de trabalhar”. Além de 115 gestores de todas as regiões do Estado, o evento contou com ainda com presença de sete dos 11 congressistas tocantinenses e de sete deputados estaduais.
Conforme dados já divulgados pela ATM, 75 dos 139 municípios estão com as contas no vermelho [54%] e as quedas do FPM impactam diretamente o cenário. Os dois primeiros decêndios de julho apresentaram uma redução de 34,5%, enquanto em agosto a queda foi de 23,56%, comparados ao mesmo período do ano passado. Além disso, o 1º semestre registrou uma redução de 73% de emendas parlamentares de custeio aos municípios em comparação ao de 2022.
Ao abrir o manifesto, o prefeito de Talismã e presidente da ATM, Diogo Borges (PSD), adotou um tom bem duro para expor a realidade, chegando a citar que este é o momento “mais difícil” que os municípios tocantinenses estão vivendo “desde a criação”. “Do jeito que está não dá para continuar. Não adianta o governo federal lançar programas que a gente acha importante, se esquecer que quem vive da ponta precisa de recursos básicos para sua sobrevivência”, afirmou o representante, listando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida (MCMV).