Fui convidado pela prefeita Cinthia, juntamente com outros secretários para participar do Smart cities em Curitiba,voltamos de lá encantandos e motivados com tudo que vimos , vivemos e Vivênciamos.
Dentre várias Palestras e palestrantes com temas interessantíssimos que participamos vejo que
A inclusão social é um tema cada vez mais relevante nas discussões sobre o futuro das cidades inteligentes, também conhecidas como smart cities. O objetivo das smart cities é utilizar tecnologias avançadas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, oferecendo serviços mais eficientes e sustentáveis. No entanto, para que esse objetivo seja alcançado, é fundamental garantir que a inclusão social seja uma meta prioritária em todas as ações e projetos desenvolvidos.
Uma smart city inclusiva é aquela que promove a participação ativa de todos os seus habitantes, independentemente de sua condição social, econômica ou cultural. Isso significa que as tecnologias devem ser desenvolvidas de forma a atender às necessidades de todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência, idosos, imigrantes, entre outros grupos socialmente vulneráveis.
A inclusão social em uma smart city começa com a garantia de acesso igualitário aos serviços básicos, como transporte, saúde, educação e segurança. As tecnologias podem desempenhar um papel fundamental nesse processo, proporcionando soluções inovadoras que melhorem a qualidade desses serviços e tornem o acesso a eles mais fácil e eficiente. Por exemplo, o uso de aplicativos de transporte pode beneficiar os cidadãos que vivem em áreas remotas ou que têm dificuldades de mobilidade, permitindo que eles se desloquem com mais facilidade e segurança.
Além disso, as tecnologias também podem ser usadas para fomentar a participação cidadã e a tomada de decisão colaborativa. As smart cities devem oferecer espaços e ferramentas para que os cidadãos possam se envolver ativamente nas políticas públicas, sugerindo ideias, expressando opiniões e contribuindo para a construção de uma cidade mais inclusiva e sustentável. Por exemplo, plataformas digitais de participação cidadã podem ser utilizadas para coletar opiniões sobre projetos de urbanismo, transporte e meio ambiente, permitindo que os cidadãos participem ativamente das decisões que afetam suas vidas.
Outro aspecto importante da inclusão social em smart cities é a promoção da diversidade cultural e da igualdade de gênero. As tecnologias devem ser desenvolvidas de forma a garantir a representatividade e a inclusão de todos os grupos sociais, valorizando a diversidade e a pluralidade cultural. A igualdade de gênero também deve ser uma meta prioritária, com a implementação de políticas que promovam a equidade e a eliminação de todas as formas de discriminação.
No entanto, a inclusão social em smart cities não é uma tarefa fácil. Ela exige uma abordagem holística, que leve em consideração as dimensões econômicas, políticas, culturais e tecnológicas. Além disso, é preciso estar atento às desigualdades existentes e trabalhar para superá-las, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso aos benefícios oferecidos pelas tecnologias.
Em resumo, a inclusão social deve ser uma meta central na construção de smart cities, com o objetivo de garantir uma cidade mais justa, sustentável e equitativa. As tecnologias devem ser desenvolvidas de forma que atinja todas as camadas da sociedade permitindo o desenvolvimento integrado, sustentável e inclusivo.
* Tom Lyra é Secretário do desenvolvimento econômico e emprego & Presidente da Agência de turismo do município de Palmas.
Fonte: Atitude Portal de Notícias