Os recentes ataques a escolas que aconteceram no sul e sudeste do Brasil estão levando os estados e municípios a traçarem estratégias para garantir mais segurança aos alunos. Nas escolas estaduais do Tocantins, o policiamento foi reforçado e na capital, a gestão prevê intensificação de rondas, capacitações e monitoramento eletrônico.
No dia 5 de abril, um homem invadiu uma creche de Blumenau (SC) e matou quatro crianças. Em São Paulo capital, um estudante matou uma professora de 71 anos dentro de uma escola estadual da zona oeste. Nesta terça-feira (11), um aluno de 13 anos foi apreendido suspeito de ferir três colegas em uma escola da cidade de Santa Tereza de Goiás (GO).
Na segunda-feira (10), a Polícia Militar informou que intensificou a Patrulha Escolar nas imediações das escolas estaduais desde a semana passada, mas confirmou que isso foi motivado pelos ataques que aconteceram nos estados do sul e sudeste do país.
“Todas as nossas patrulhas estão capacitadas para agirem na prevenção e repressão a esse tipo de crime”, explicou o comandante-geral da PM, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça.
Capital
Em Palmas, representantes da Secretaria Municipal da Educação de Palmas (Semed) as forças de segurança como Guarda Metropolitana, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Exército, PM, Marinha, entre outros, também pretendem reforçar a vigilância nas unidades municipais.
Um acordo definido em reunião também na segunda-feira determinou que serão intensificadas, de forma emergencial, as rondas policiais e que haverá capacitação para vigias das unidades. O município ainda quer ampliar o monitoramento eletrônico nas unidades.
O grupo criou uma agenda em conjunto para definir o que será colocado em prática, juntamente com as medidas iniciais. Ações que serão definidas com a ajuda de professores e especialistas, e terá a participação dos órgãos de proteção à criança e ao adolescente, informou a Semed.
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