Da redação
De acordo com o autor, não é razoável obrigar o paciente a procurar um serviço de saúde para conseguir um laudo médico atualizado, como se a condição presente pudesse ser revertida. “Além de causar transtornos à pessoa que tem que comparecer à avaliação médica, sobrecarrega os sistemas de saúde já funcionando no limite. Um exemplo clássico é de uma pessoa com a perna amputada. Qual a razão para obrigá-lo a comparecer periodicamente a um serviço de saúde apenas para conseguir um documento afirmando que não houve alteração desta situação?”, explica Ricardo Ayres.
O parlamentar lembra que esta proposta reduzirá as burocracias para os recebimentos dos benefícios sociais que exigem laudos. “O laudo é peça fundamental para que a pessoa com deficiência e agravos à saúde irreversíveis, tenha acesso a direitos e garantias, busca de emprego e isenção para compra de veículos ou serviços, por exemplo. É um fardo desnecessário para muitos e representam um obstáculo burocrático que pode levar a atrasos e interrupções no recebimento de benefícios essenciais”, asseverou.
Esse é o primeiro projeto de Ayres aprovado na Câmara. “Em pouco mais de três meses isso é um feito de grande valia e mostra o quanto estamos empenhados em representar bem o povo tocantinense”, externou o deputado.
Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados