Começou, na manhã desta segunda-feira (21), o Júri Popular do caseiro Fábio Júnior de Souza Rodrigues, acusado de assassinar o servidor da Polícia Federal, Aécio de Moura Lucas. O corpo da vítima foi encontrado em setembro 2020, na própria fazenda em Aparecida do Rio Negro.
O Tribunal do Júri é realizado no fórum de Novo Acordo. Ao todo, 12 testemunhas de acusação e defesa foram arroladas e prestarão depoimento na sessão.
O Tribunal do Júri é formado por sete jurados, que compõem o conselho de sentença e que irão definir se o acusado é culpado ou inocente pelo homicídio.
Aécio foi encontrado morto no dia 9 de setembro de 2020 por um vizinho da fazenda. O corpo estava em uma rede e apresentava uma lesão na cabeça. O caseiro da fazenda não estava no local, fato que levantou suspeita. Após a morte, os familiares perceberam que a caminhonete uma pistola tinham sido levadas.
Segundo relatório da Polícia Civil, no mesmo dia, os agentes foram informados de que Fábio Júnior estava em Silvanópolis, usando a caminhonete da vítima. Os policiais foram até a região e encontraram o veículo na porta da casa de parentes do acusado. Ele conseguiu fugir por um matagal, mas acabou sendo preo.
Segundo relatório da polícia, um primo de Fábio Júnior também foi indiciado pelo crime, mas acabou sendo absolvido.
Aécio era natural de Patos de Minas (MG) e havia ingressado ingressou no quadro da Polícia Federal em 1999, na época no cargo de Motorista Oficial. Na época da morte, ele estava lotado na Superintendência da PF, em Palmas.
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