O deputado Carlos Gaguim, representante do estado do Tocantins, tem enfrentado críticas recentes em relação à sua solicitação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para a manutenção de um convênio envolvendo a aquisição de equipamentos esportivos. O contrato, interrompido por suspeitas de superfaturamento, recebeu R$ 7,4 milhões em emendas de bancada destinadas ao Tocantins.
Acusações de má fé foram direcionadas a Gaguim, porém, o deputado defende sua intervenção, afirmando que busca esclarecer a situação e assegurar a transparência nos investimentos para o estado. A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou um superfaturamento de R$ 1,2 milhão no contrato com o Instituto Idecace, responsável por fornecer kits esportivos a escolas no interior do Tocantins.
Contrariando as críticas, Gaguim salienta que sua atuação visa estabelecer etapas para uma eventual retomada do projeto, garantindo o interesse público com a correta aplicação dos recursos. Ele enfatiza a importância de esclarecer as razões da paralisação do projeto e se posiciona a favor da penalização em caso de fraude.
Deputado Gaguim, ao ser abordado, esclareceu que seu interesse era verificar a legalidade do projeto, pois foi demandado a enviar recursos para 2024 e não poderia atender sem conhecimento do status da investigação. Ele reforçou a importância de esclarecer as razões da paralisação do projeto e se posicionou a favor da penalização caso haja fraude.
É relevante considerar que o deputado Carlos Gaguim destaca o deputado federal Vicentinho Júnior como o principal responsável pela indicação das emendas de bancada ao Instituto Idecace e líder do projeto no Tocantins. Gaguim ressalta sua recusa em destinar mais recursos ao projeto até obter um parecer do TCU, evidenciando sua preocupação com a transparência e legalidade nos investimentos para o estado.