O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) visitou neste domingo (16) o posto de comando da Operação Canguçu, em uma fazenda na zona rural de Marianópolis. Na região, uma força-tarefa de cinco estados faz buscas por um grupo de criminosos que é suspeito de aterrorizar a cidade de Confresa (MT) durante uma tentativa de roubo a uma transportadora de valores.
As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso pelos rios Araguaia e Javaé e entraram no Tocantins. A ação atualmente conta com cerca de 350 policiais do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. As buscas se concentram na região da Ilha do Bananal.
Wanderlei afirmou que a ação criminosa na região tem atrapalhado a colheita nas fazendas, devido à insegurança, e agradeceu o apoio dos governadores dos estados vizinhos na busca pelos criminosos.
“A integração das forças de segurança traz essa sensação de segurança conjunta para todos os estados. O Tocantins agradece o apoio do governador Zema (MG), o apoio do governador Caiado (GO), o apoio do governador Helder (PA) e o apoio do governador Mauro Mendes (MT), nessa operação”, disse.
Caçada continua
As buscas são feitas com a ajuda de cinco aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
O comandante da Polícia Militar do Tocantins, Márcio Barbosa, enfatizou que os policiais só sairão da região, quando todos os criminosos forem capturados.
Desde o início da operação foram registrados diversos confrontos entre os criminosos, que teriam se separado em dois grupos. Dois suspeitos foram mortos e outros dois presos.
Os policiais também apreenderam armamento de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de bala, coturnos e outros materiais.
A Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
Armas são de grosso calibre, informou a Polícia Militar — Foto: Divulgação/Polícia Militar
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