Em busca de aumentar os estoques do banco de sangue e o número de doadores de medula óssea, a Hemorrede Tocantins está promovendo nesta semana uma série de ações em alguns municípios do Estado. O objetivo principal é ampliar o conhecimento sobre os trabalhos desenvolvidos e aumentar as chances de compatibilidade dos pacientes que precisam das doações.
A primeira ação ocorreu nessa terça-feira, 28, no município de Paraíso do Tocantins, que por meio da coleta externa conseguiu captar 43 bolsas de sangue e 15 cadastros de medula óssea.
Outra atividade que segue até esta quinta-feira, 30, é a captação de novos doadores de medula óssea no pátio da Universidade de Gurupi (Unirg). Os interessados podem procurar a equipe do Hemonúcleo de Gurupi nos períodos matutino e noturno.
“O cadastro de medula óssea é um serviço que poucas pessoas sabem e nesta ação esperamos que uma boa quantidade de interessados nos procure para receber as informações e atender os pacientes que há anos aguardam por essa doação única”, frisa a enfermeira de captação do Hemonúcleo de Gurupi, Renata Sousa.
O trabalho foi realizado, nessa quarta-feira, 29, pela unidade móvel da Hemorrede Tocantins e contou com a colaboração dos estudantes e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), campus Palmas. No local, a equipe conseguiu captar 37 bolsas de sangue e 38 cadastros de medula óssea.
Nesta quinta-feira, 30, a unidade móvel do Hemocentro está na feira municipal de Miracema, realizando cadastro de medula óssea e coleta de sangue. As ações serão feitas até 17h30.
Quem participa da ação reconhece a importância. “Esse cadastro de medula óssea é importante, porque só assim a gente tem a possibilidade de conseguir ajudar alguém que esteja esperando essa oportunidade para viver. Isso nos motiva a ajudar a salvar vidas”, destaca Aryella Ribeiro, acadêmica de enfermagem.
Medula
Segundo informações do Hemocentro, no Brasil as chances de compatibilidade de medula entre irmãos é de 25 a 30%. Entre pessoas que não são da mesma família, as chances caem, sendo de apenas de uma a cada 100 mil pessoas.
Veja o que é preciso para ser um doador cadastrado: ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado de saúde; não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como HIV ou hepatite); não apresentar história de doença neoplásica (câncer) e hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
No momento do cadastro, o futuro doador deve apresentar um documento de identificação com foto e será coletada uma amostra de sangue para teste de compatibilidade. O resultado do exame será incluído no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome).
Edição: Caroline Spricigo
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