Encontra-se recolhido na Unidade Penal de Araguaína, no Norte do Estado, um homem de 43 anos, que é suspeito de praticar violência doméstica contra a própria companheira naquela cidade. A prisão foi realizada por policiais civis da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher – 3ª DEAM de Araguaína, nesta sexta-feira, 20, logo depois que a vítima compareceu até a Unidade Especializada relatando o fato.
“Depois que a vítima registrou o Boletim de Ocorrência em desfavor do autor, as equipes da 3ª DEAM passaram a diligenciar e conseguiram capturar o indivíduo que foi preso ainda em flagrante pelos crimes de lesão corporal qualificada, ameaça e injúria, no contexto de violência doméstica”, explicou a delegada Ana Maria Varjal.
Agressões na madrugada
Em depoimento, a vítima informou que seu ex-companheiro lhe agrediu durante toda a madrugada, por meio de socos no rosto e na costela, bem como a teria ameaçado e xingado. Considerando a situação de flagrante, o homem foi localizado e preso, sendo conduzido até a sede da Unidade Policial, onde foi autuado pelos crimes acima mencionados. Em seguida, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, ele foi encaminhado à Unidade Penal, onde aguardará manifestação do Poder Judiciário.
A delegada Ana Maria Varjal destaca que a retirada de circulação do agressor é de grande relevância, uma vez que se trata de uma pessoa perigosa e que já figura como investigado em outros procedimentos envolvendo violência doméstica em face de outra vítima. “A ação realizada pela Polícia Civil nesta sexta-feira trouxe mais segurança e paz para essa vítima que passou por uma situação bem difícil, sendo que agora, o agressor deverá responder na justiça pelos atos que praticou”, destacou.
Já a delegada Sarah Lilian destaca que a prisão do indivíduo é mais uma demonstração do comprometimento da PC-TO na proteção a todas as mulheres, sobretudo as que sofrem violência doméstica. “A Polícia Civil reitera seu compromisso com a sociedade tocantinense em erradicar todas as formas de violência praticadas contra as mulheres, para que elas possam levar uma vida cada vez mais digna e com segurança”, concluiu.
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