Dando continuidade às ações da Operação Paz na manhã desta segunda-feira, 13, policiais civis da 2ª Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP – Araguaína), em apoio a 1ª DHPP – Palmas, efetuaram a prisão de um homem de 23 anos, apontado como o principal suspeito de matar o ex-triatleta Wanderson de Sousa Santos, crime ocorrido no Jardim Aureny III, em Palmas, no dia 20 de março deste ano.
O delegado Breno Eduardo Campos Alves destacou que foi realizado um amplo trabalho investigativo com cruzamento de informações e depoimentos, o que possibilitou com que as equipes da 2ª DHPP pudessem identificar o autor do crime e representar pela prisão do mesmo.
Motivação
As investigações da PC-TO apontaram que o autor, valendo-se da motivação vinculada à atuação de organização criminosa de facções em operação na cidade de Palmas, resolveu matar a vítima desferindo diversos disparos de arma de fogo de pistola semi automática.
“No dia dos fatos, o autor se aproximou de Wanderson enquanto ele caminhava por uma Avenida do Jardim Aureny III e efetuou vários disparos sendo que sete deles atingiram a vítima, que ainda tentou se proteger em um comércio, mas foi seguida e executada em plena luz do dia”, disse o delegado.
As investigações da 2ª DHPP também revelaram que o homicídio se deu no contexto de ‘guerra de facções’. “A vítima era usuária de drogas e tinha vínculo com a facção rival do autor que se aproximou de motocicleta enquanto a vítima caminhava pela avenida e, de surpresa, iniciou a sequência mortal de disparos de arma de fogo. Ou seja, utilizou de recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual se arrastou pelo solo deixando seu sangue em marcação enquanto sofria as ações lesivas de projéteis. Desta forma, também se vislumbra a presença da qualificadora de utilização de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima”, frisou o delegado.
Diante dos fatos e com base nas investigações, o autor foi identificado, sendo que na manhã desta segunda-feira, foi dado cumprimento de mandado de prisão contra ele, que já se encontrava preso pela prática de outro crime anterior. “Trata-se de mais uma resposta satisfatória da Polícia Civil, na elucidação de um crime grave, hediondo e que tirou a vida de um jovem de 24 anos. Dessa maneira, a Polícia Civil cumpre seu papel institucional de identificar e prender aqueles que praticam delitos, em todo o Estado do Tocantins”, pontuou.