A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (17), três pessoas suspeitas de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas em Paraíso do Tocantins. Essa é a 3ª fase da operação Laboratório, deflagrada em fevereiro deste ano. O principal alvo era um empresário que, segundo as investigações, mantinha um laboratório para produção de cocaína.
Entre as pessoas presas estão dois homens, de 27 e 29 anos, e uma mulher, de 26 anos, que foram encaminhados à Unidade Penal Regional de Paraíso.
Durante essa nova fase, também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, em Paraíso. Além disso, foram apreendidos R$ 18 mil em espécie, uma pick-up avaliada em cerca de R$ 60 mil e uma motocicleta, adquiridas com dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
1ª fase – empresário preso
A primeira fase da Operação Laboratório foi realizada no dia 1º de fevereiro deste ano. Um empresário, de 32 anos, foi preso suspeito de montar um laboratório para refinar cocaína e produzir crack, dentro de uma casa em construção, em Paraíso do Tocantins.
A operação também apreendeu uma caminhonete de luxo, balanças de precisão, 16kg de drogas, além de outros materiais.
Segundo as investigações, o empresário tinha um comércio que era usado para lavar o dinheiro conseguido através do tráfico.
A polícia suspeita que a droga produzida no local seria distribuída na cidade e em municípios vizinhos. Estima-se que o prejuízo para o crime ultrapassa R$ 500 mil levando em consideração todo o material apreendido.
2ª fase – Cinco presos
A segunda fase da operação foi realizada em março deste ano. Na época, policiais civis prenderam cinco pessoas por suposto envolvimento com lavagem do dinheiro de tráfico de drogas. Foram presos três homens, de 38, 31, e 29 anos, e duas mulheres, 25 e 23 anos.
Depois da prisão do empresário, em fevereiro, os suspeitos teriam passado a movimentar as contas bancárias que recebiam o dinheiro do tráfico. Por isso tiveram as prisões preventivas decretadas .
A suspeita é que essas pessoas forneciam contas bancárias para o recebimento de expressivos valores do narcotráfico, assim como foram identificados outros indivíduos responsáveis por movimentar estas contas a mando do líder da associação criminosa que está preso.
De acordo com o delegado-chefe Antônio Onofre, da 6ª DEIC de Paraíso do Tocantins, o objetivo da organização era “pulverizavam o dinheiro sujo para outras contas bancárias no intuito de evitar a apreensão dos valores e manter o proveito do crime”.
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