Um homem, de 37 anos, foi detido após ser flagrado com um revólver calibre .38 e seis munições intactas, no município de Pium, onde é realizada a operação Canguçu. Cerca de 350 policiais de cinco estados estão na região da Ilha do Bananal há cerca de uma semana em busca de criminosos suspeito de aterrorizar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins.
A Polícia Militar contou que realizava abordagens a pessoas e veículos no povoado Café da Roça, município de Pium, na última sexta-feira (14), quando encontrou arma e munições dentro de um carro. O condutor confirmou que não tinha a documentação de porte do armamento.
Por causa disso, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes de Paraíso do Tocantins, onde foi autuado em flagrante delito pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
A caçada continua
Cerca de 350 policiais do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás estão na região da Ilha do Bananal à procura de criminosos.
A suspeita é de que o grupo seja o mesmo que atacou o batalhão da Polícia Militar em Confresa no último domingo (9). Eles atearam fogo em pneus e veículos e depois explodiram as paredes de uma empresa de transporte de valores. Ao fugirem, usaram embarcações para atravessar os rios Araguaia e Javaés para entrar na Ilha do Bananal, oeste do Tocantins. Até este domingo, dois suspeitos tinham sido mortos e um, preso.
As buscas são feitas com a ajuda de cinco aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
O comandante da Polícia Militar do Tocantins, Márcio Barbosa, enfatizou que os policiais só sairão da região, quando todos os criminosos forem captuardos.
Mortos em confronto
Durante confronto, dois suspeitos foram mortos e um, preso. Os policiais também apreenderam armamento de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de bala, coturnos e outros materiais.
A Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
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