Diferentes setores produtivos começam a sentir o impacto dos bloqueios nas estradas promovidos por partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL) que questionam os resultados das eleições.
Nos frigoríficos, o abate de animais foi reduzido em algumas unidades e também há relatos de cargas perecíveis paradas em bloqueios. A CNN apurou que 100 caminhões já estarão parados no acesso ao porto de Paranaguá, segundo maior do país e que fica no Paraná.
O setor é um dos mais sensíveis por causa dos riscos de interrupção da cadeia produtiva. Na greve dos caminhoneiros em 2018, animais morreram de fome por falta de ração. Além disso, muitas plantas estão localizadas em Santa Catarina, Estado com mais pontos de bloqueio.
No setor de combustíveis, a situação ainda não é grave, mas começa a preocupar. A CNN apurou que já existem problemas pontuais de distribuição de combustíveis em Santa Catarina, na chegada de querosene de aviação em Viracopos, e de biodiesel e etanol anidro no Paraná e em São Paulo.
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) alertou para o risco de desabastecimento de combustíveis e impacto na malha aérea durante o feriado. A entidade também alerta para a dificuldade na chegada dos tripulantes. Vôos já estão sendo cancelados.
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