O acusado de executar o crime, Gilberto de Carvalho Limoeiro Parente Júnior, de 47 anos, foi condenado a 22 anos de prisão em 21 de fevereiro deste ano, durante júri popular que ocorreu em processo separado. O inquérito apontou que o autor dos disparos recebeu R$ 25 mil para cometer o crime.
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A decisão de pronúncia, em que o réu é submetido ao julgamento pelo júri popular, é de sexta-feira (1). Entre as considerações, o magistrado manteve a prisão de Bruno pelo fato dele ter fugido logo após o crime. Com mandado de prisão preventiva expedido em agosto de 2020, ele só foi preso no dia 4 de outubro de 2021, em Balneário Camboriú (SC).
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“Portanto, havendo prova da materialidade do crime doloso contra a vida e indícios suficientes de autoria ou de participação, impõe-se a pronúncia do réu, haja vista que esta se trata de mera decisão de admissibilidade da acusação, competindo ao Tribunal do Júri a emissão de juízo de certeza”, destaca o juiz em trecho da decisão.
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Entre as qualificadoras apontadas no inquérito, o juiz manteve a dificuldade de defesa da vítima. Conforme imagens divulgadas na época do homicídio, o atirador apareceu por trás da caminhonete e efetuou os disparos. Bruno responde por homicídio qualificado.
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A Polícia Civil de Balneário Camboriú (SC) recebeu a informação de que Bruno Teixeira estaria recebendo atendimento em uma clínica, em outubro do ano passado. Após a prisão, ele foi levado para a Penitenciária de Itajaí e, posteriormente, recambiado para o Tocantins.
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Em depoimento durante audiência, Bruno negou que mandou matar Elvisley e alegou que não se colocaria em risco, já que estava dentro do carro da vítima no momento em que o autor abriu fogo. Também informou à Justiça quais negócios tinha com o empresário e que o próprio teria marcado o local do encontro.
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O réu aguarda pelo julgamento na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP). O g1 tenta contato com a defesa de Bruno Teixeira para comentar sobre a decisão.
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