A Justiça Eleitoral determinou neste domingo, 21, que o candidato do PSB ao Senado pelo Tocantins, Carlos Enrique Franco Amastha, preste esclarecimentos sobre denúncias que sustentam um pedido de impugnação de sua candidatura. O empresário de origem colombiana terá sete dias para contestar as acusações.
Amastha foi prefeito da cidade de Palmas, capital do estado, por dois mandatos seguidos, entre 2012 e 2020. Presidente estadual do PSB de Tocantins, ele foi escolhido pelo partido como candidato ao Senado em meio a uma disputa bastante conturbada. O posto também era pleiteado pelo ex-técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo.
O advogado Vinícius Tundela, amigo do ex-treinador, argumenta que Amastha teve a prestação de contas reprovadas quando foi prefeito de Palmas. Ao longo de 9 páginas, ele lista uma série de irregularidades que o ex-prefeito teria cometido na gestão, como superfaturamento de serviços e obras, suspeitas de desvio de dinheiro público e descumprimento da lei orçamentária municipal.
Para o ex-treinador, o PSB nacional fechou os olhos para o que se passa no Tocantins. “Ele (Amastha) usou de um processo ditatorial para assumir a vaga de candidato ao Senado pelo Tocantins. Foi algo grosseiro e fora do momento político do Brasil. O presidente nacional do PSB deveria olhar para o Tocantins para ver o que o dirigente do partido no estado fez para me tirar das eleições”, disse Luxemburgo.
Em nota, ex-prefeito de Palmas afirmou que a ação movida contra sua candidatura é fruto da perseguição política.
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